A apresentação do próximo evento decorreu na terça-feira no edifício da administração de Leiria.
Tetracampeã europeia – com uma medalha de ouro em 2018 e três medalhas de prata em 2105, 2016 e 2019 – a seleção portuguesa de andebol em cadeira de rodas quer voltar a disputar o título, mas desta vez no primeiro Campeonato do Mundo de Andebol em Cadeira de Rodas de sempre, que começará em breve. Assim, no período de 18 a 20 de novembro, 9 países lutarão pelo título mundial ao mesmo tempo: Croácia, Portugal, Paquistão, Romênia, Holanda, Espanha, Índia, Noruega e Hungria. Todos os participantes serão divididos em dois grupos – A e B.
No âmbito da apresentação do próximo evento, que decorreu no edifício da administração de Leiria, falou o presidente da Federação Portuguesa de Andebol, Miguel Laranjeiro. Segundo ele, neste momento uma nova história está sendo escrita em Leiria, e Portugal se esforça para estar na moda:

“No momento, caminhamos para a inclusão do handebol em cadeira de rodas na lista dos Jogos Paraolímpicos. Nos próximos anos poderemos registrar vitórias continentais e internacionais, e esta será a primeira. E se houver oportunidade de fazer parte do programa paralímpico, então Portugal estará lá. Esta é a nossa estratégia e vamos começar nossa jornada para terminar no topo. Portugal é considerado um exemplo para outros países e muitas vezes é convidado a estudar por eles, pois sabem que temos muito a aprender”, resumiu Laranjeiro.
Além disso, o autarca da cidade, Gonçalo Lopes, falou sobre a “logística massiva” que acompanha um evento desta dimensão, tendo também realçado a importância do desporto para o envolvimento da população.
“Este evento faz parte da nossa filosofia. O desporto estabelece determinados valores e deve ser acessível a todos, independentemente do sexo, idade, condição social, local, presença ou não de restrições, conforme o caso”, disse Lopes.
O treinador português Danilo Ferreira não escondeu o facto da sua equipa ter uma certa vantagem face às equipas adversárias, pelo que tudo fará para o provar e chegar à final, como aconteceu noutros anos. “Nossa equipe sempre esteve na liderança. E desta vez vamos fazer de tudo para estar novamente na final, não gostamos de mudar hábitos. A cada segundo lutaremos pela vitória. E se conseguirmos, ficaremos felizes”, disse Ferreira, acrescentando: “Se jogarmos como antes, será difícil nos vencer”.
O desafio final aos primeiros campeões mundiais de andebol em cadeira de rodas será anunciado esta quinta-feira.